quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Torneira

                Ainda no tempo de Cristo, as residências dos nobres Romanos já possuíam água encanada e torneiras. A água era levada pelos aquedutos, canais subterrâneos ou por fora do solo, que acabavam sendo uma parte decorativa das ricas casas daquela época. O primeiro aqueduto romano conhecido foi o Aqua Appia, chegando depois o Anio Vetus, e a Aqua Julia.
                O que se tem sobre o funcionamento das torneiras é o seguinte: havia um cilindro com um orifício perpendicular que era inserido no cano. Então, dependendo da posição do cilindro a água era ou não liberada. O mesmo sistema de funcionamento foi usado durante toda a Idade Média.
                Por volta do século XIX a distribuição da água recebeu o auxílio de bombas a vapor, exigindo, assim, torneiras que fossem mais fortes para suportar a pressão da água. Foi assim que surgiu a torneira de rosca, em meados de 1800, criada por Thomas Gryll. Sem muita diferença com as torneiras atuais, a torneira do século XVIII possuía um parafuso que forçava um anel vedante contra uma superfície plana, que, se fechado, interrompia o fluxo d’água.
                Com as torneiras, o dia-a-dia das pessoas ficou muito mais fácil. Agora, elas podiam trazer água para suas casas, não sendo mais necessário ir à fonte ou ao poço para buscá-la. Os sistemas de abastecimento também se tornaram muito mais eficientes, dispensando os desagradáveis bombeamentos.

Bruna Henicka Pontin


Bibliografia:


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