quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Aspirina


O uso da casca do salgueiro – árvore mais conhecida no Brasil como “chorão” -, de onde vem o principio ativo da aspirina, tem sua origem na Antiguidade. A calicina, extraída do salgueiro e do sal já eram empregados 3 mil anos antes de Cristo na Mesopotâmia contra cefaléia. A aspirina, no entanto, foi patenteada pela indústria alemã Bayer em 10 de outubro de 1897. O químico Felix Hoffmann (1868-1946), com a ajuda de seu chefe, o professor Heinrich Drescer, sintetizou a acido acetilsalicílico com um único objetivo: aliviar as dores reumáticas de seu pai. O acido salicílico, remédio recomendado pelos médicos da época, chegava a aliviar seu sofrimento, mas, ao mesmo tempo, causava-lhe graves irritações no estomago – e tinha um gosto insuportável. A princípio, a aspirina era em pó, vendida em frascos de vidro.
O nome do remédio mais popular do século foi formado assim: o a vem de acetil; spir é a raiz do ácido espírico (substância quimicamente idêntica ao acido acetilsalicílico); e o iná é um sufixo que se adicionava ao nome de todo medicamento no final do século passado.

Angélica Carniel

Bibliografia

Texto:
Duarte, Marcelo. O livro das invenções/ Marcelo Duarte – São Paulo: Companhia das Letras, 1997.

Imagem:
http://www.google.com.br/imgres?q=aspirina&um=1&hl=pt-BR&biw=1138&bih=528&tbm=isch&tbnid=EP03h2TzRZYHHM:&imgrefurl=http://revistarx.com.br/%253Ftag%253Daspirina&docid=NOiPQmIGvX9l0M&w=173&h=216&ei=Nr9CTsnBIMTL0QH5qbnRCQ&zoom=1&iact=hc&vpx=935&vpy=149&dur=378&hovh=172&hovw=138&tx=82&ty=109&page=1&tbnh=156&tbnw=137&start=0&ndsp=9&ved=1t:429,r:3,s:0

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