quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quimioterapia

                Na I Guerra Mundial, o gás Mostarda (um agente químico considerado vesicante pelas lesões na pele; que se inalado pode ocasionar morte por asfixia e provoca irritações nos olhos e na pele) foi usado como arma química. Na II Guerra Mundial soldados foram expostos acidentalmente ao gás Mostarda, e, quando observados medicamente percebeu-se uma diminuição na contagem dos leucócitos do sangue. Na década de 1940, muitos pacientes com linfoma avançado receberam a substância por via intravenosa, ao invés de inalar o gás. A melhora dos pacientes foi notável, porém temporária, o que levou a pesquisas com outras substâncias, que tinham efeito similar contra o câncer.
                A quimioterapia é um tratamento que utiliza medicamentos com capacidade destrutiva para as células doentes que formam um tumor. Estes medicamentos são misturados com a corrente sanguinea, levando-os para todas as partes do corpo e destruindo as células doentes e impedindo a proliferação das mesmas. Os medicamentos quimioterápicos não são usados somente na cura do câncer, podem ser usados também no tratamento de doenças como a esclerose múltipla ou a artrite reumatóide.
                Paul Ehrlich, Nobel em Fisiologia e Medicina é considerado o pai da quimioterapia. Tem em seu currículo um auxílio na descoberta do bacilo da Turberculose e o total crédito sobre o uso e a descoberta do soro antidiftérico.


Bruna Henicka Pontin

Bibliografia:


Créditos da Imagem:

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